No último ano, a Covid-19 tem aumentado a atividade econômica e social em todo o mundo, enviando bilhões de pessoas para casa por meses a fio. Isso fez com que as empresas tivessem que se adaptar a tecnologias que auxiliam no trabalho remoto, e tiveram que adotar uma postura de priorização por ambientes em nuvem.
A grande característica e diferencial da “nuvem” é o armazenamento de dados na internet, ou seja, na prática, consiste em um conjunto de servidores que podem ser alocados de forma instantânea e flexível a clientes externos. Como por exemplo, as empresas Google, Microsoft e Amazon, que “alugam seus computadores” para que eles sejam utilizados por terceiros. Com isso, os clientes que adquirem o serviço, podem terceirizar o trabalho de manutenção desses servidores, e focar apenas na funcionalidade do sistema e em suas regras de negócio.
Apesar das facilidades e evolução da expansão cloud, ainda é muito comum, grandes empresas manterem toda sua infraestrutura em ambientes on premise, ou seja, ambientes que só podem ser acessados de forma local, muitas vezes por receio de garantir a segurança dos dados. Porém, o ambiente on premise é uma escolha mais cara, por ser necessário a compra do hardware e software pela própria empresa. Além disso, manter os dados fisicamente apenas em um local gera uma complexidade de acesso e demanda muita manutenção dessas informações.
Por incrível que pareça, a computação em nuvem não é uma novidade no meio tecnológico, ela já existe desde a década de 1950. Mas foi apenas há alguns anos atrás que a evolução tem ganhado cada vez mais importância no contexto corporativo. Principalmente em modelos de trabalho remoto, em que empresas do mundo inteiro estão buscando modernizar sua operação para oferecer facilidade aos seus profissionais. Não é à toa que empresas como Tim e Globo recentemente anunciaram a migração de toda a sua infraestrutura para a nuvem.
Ao contrário do que muitos pensam, o armazenamento em cloud tem se mostrado cada vez mais um ambiente seguro que garante a disponibilidade dos dados. Neste ambiente, todas as informações e suas cópias ficam armazenados em diversos servidores, garantindo que, caso um desses servidores fique fora do ar, os dados da empresa ainda estarão seguros e acessíveis.
Outro benefício, é em relação a custos, pelo fato da cobrança ser feita apenas pelo recurso alocado, gerando uma economia significativa para a empresa. Por fim, podemos citar ainda, a vantagem de escalabilidade dos serviços: Em um sistema em nuvem, os serviços podem ser escalados automaticamente com base na demanda, garantindo que o sistema da empresa não ficará sobrecarregado ou fora do ar devido a um pico de acessos.
Os pontos citados acima, fazem com que a nuvem se torne cada vez mais recorrente e necessária nas empresas, auxiliando na modernização dos sistemas corporativos, agilidade nas atualizações, gerenciamento de informações, e principalmente, adaptação aos novos modelos de trabalho remoto.